Ando há umas três semanas de volta do meu conto infantil. Não escrevo todos os dias mas acho que terei uma média diária de uma ou duas horas. É pouco, manifestamente. Mas serviu para fazer um primeiro draft . Aquilo que foi mais difícil de pôr cá fora foi o fim. Fui andando, andando mas cheguei a certo ponto e bloqueei. Um muro feito de uma página em branco. Dei alguns dias e quando retomei, fui directa ao final, para concluir.
Como o nosso subconsciente funciona de forma gira, a ideia que sempre tive em pano de fundo para o que queria que isto fosse, revelou-se integralmente no fim mas - e isto é a parte não gira - sem qualquer conexão ao texto. Vamos dizer que eu sub conscientemente sempre quis falar de vacas e quando fui fazer o fim foi de vacas que falei mas ao reler todo o texto verifico que tenho toda uma história sobre abelhas e um final de vacas. Ora, não bate a bota com a perdigota e por isso depois de fazer um fim, vou na verdade voltar ao início e escrever do zero.
A parte boa é que já sei onde quero ir.
A parte má é que não faço ideia de como lá vou chegar.
De que é que não me posso esquecer? De que não importa o destino mas sim a viagem!
Já sabes para onde queres ir! Esse é o maior desafio! :)
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